quarta-feira, 30 de julho de 2014

Zezo ao vivo no Programa do Ratinho

Neste momento o potiguar e nordeste, o cantor brega Zezo, participa ao vivo do Programa do Ratinho, Zezo afirmou que tem um helicóptero preto. E que fará show nesta sexta-feira, 01 de julho de 2014, em Barreiras na Bahhia

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Sem violência com elas

As mulheres não estão seguras. A questão dessa vez não diz respeito àquela velha guerra dos sexos, faz alusão a algo mais complexo e criminoso. A violência contra mulher tem alcançado números preocupantes e mesmo com uma legislação mais punitiva ainda é muito frequente.

Os casos aumentaram ou pelo menos passaram a ser denunciados: o que chama a atenção é que eles não são poucos. Não importa se derivam de mais denúncias, são índices altos que precisam ser combatidos ferrenhamente. De acordo com as estatísticas, o Piauí aparece entre os mais violentos contra a mulher em todo o país. No
primeiro semestre de 2014, dezoito mulheres foram assassinadas barbaramente, normalmente por seus maridos ou por seus companheiros dentro de casa. Esse dado é complexo, porque a violência infere não somente nos assassinatos dessas cidadãs,
mas também na forma como elas viveram e todos os dilemas psicológicos e físicos sofridos.

E essa realidade cruel, que é cotidiana, é vivida por muitas outras mulheres que não chegam ao óbito, mas que sofrem igualmente. Sobre tal número paira outra problemática. Dos dezoito casos contabilizados até o momento, alguns ainda esbarram na falta de solução, e muitos corpos nem sequer foram identificados.

A falta de identificação coloca no nível do indigente aquelas mulheres que já carregaram tanta crueldade em seus corpos durante a vida e principalmente no momento que a perderam. A não identificação acontece principalmente pelo estado em
que os corpos são encontrados. Esquartejamento é um exemplo, e dos piores possíveis. Diante dessa situação estarrecedora questionase não só o sistema punitivo, mas também o comportamento cultural.

Não adianta termos leis severas – é óbvio que elas precisam existir – se não pensarmos em maneiras coerentes para corrigir e findar situações tão absurdas quantos estas. Violência é uma consequência de inúmeros fatores, que partem principalmente do comportamento dos humanos e no seu relacionamento entre si. É certo que tal situação é tão inaceitável que a postura para mudar tem mesmo que ser radical.

Denunciar, ter condições para isso é um caminho inicial para que as mulheres ocupem um espaço social mais seguro. Além disso, que os homens compreendam que precisam respeitar suas companheiras e que violência doméstica não resolve problema algum,
ao contrário, o amplia ao patamar da criminalidade. Logo, precisamos compor uma sociedade mais justa e comprometida com o direito à vida, amplamente. Educação, qualidade de vida intelectual e financeira certamente são passos necessários.