terça-feira, 20 de novembro de 2012

Comida cara


Um dos problemas mais graves causados pela estiagem que destruiu as lavouras da agricultura familiar e fez cair a produção agrícola mesmo onde existe irrigação é a carestia nos centros urbanos. Todas as frutas, hortaliças e cereais mais consumidos na dieta básica dos piauienses estão com preços bem acima dos
praticados há um ano.

Um dos mais claros exemplos da influência da falta de chuvas sobre a comida nossa de cada dia tem sido o aumento do preço do feijão. Já está batendo em mais de R$ 6 o quilo. A fava, um tipo de feijão bastante apreciado no Piauí e sempre mais caro que outros tipos dessa leguminosa, é vendido atualmente a R$ 15 o quilo. É mais que duas vezes o valor de um quilo de frango.

Como as chuvas não dão sinais de retorno e com as perdas agrícolas que minaram a capacidade do produtor de adquirir sementes, estamos naquilo o que se poderia chamar de sinuca de bico. Em relação às chuvas, o agricultor somente pode esperar que os céus as mandem no tempo devido, mas quanto às
sementes, é preciso que o governo aja para garantir o acesso a esse insumo pelos pequenos produtores.

Sementes para garantir cultivo em sequeiro é algo que se poderá distribuir, mas insistimos para a necessidade de o Estado dispor de meios para a utilização da agricultura irrigada, sobretudo como garantia da produção de alimentos comuns à dieta do piauiense, como o feijão.

Além disso, quando houver condições climáticas favoráveis, é necessário que se assegure aos pequenos produtores uma rede de logística para que seus produtos possam ser melhor comercializados, o que significa preço justo. Assim, é essencial garantir acesso a crédito e a uma rede de estocagem em condições adequadas.

Nestes tempos em que se espera do céu o milagre da chuva, estar preparado para dar apoio ao produtor é uma saída na luta contra a carestia – o que significa algo bem simples: se o governo compra a distribui sementes, garantindo ao produtor um dos meios de cultivar a terra, havendo chuva normal todo mundo sai ganhando, principalmente o consumidor urbano, hoje pagando alto demais pela comida.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

CRÉDITO COM PAUSA

A CAIXA criou o Crédito com PAUSA: um respiro para ajudar você e a sua família em momentos de imprevisto. Se você está em dia com o pagamento do seu empréstimo e já pagou, no mínimo, três prestações*, pode fazer uma PAUSA e adiar a próxima prestação.Aproveite mais essa vantagem que só a CAIXA oferece para você. Quem compara vem pra CAIXA.Para saber mais, clique aqui*Condição promocional de lançamento e poderá ser alterada sem aviso prévio. Válida para os produtos Crédito Pessoal, Crédito Salário, Crédito Pessoal Empréstimo Locação, Crédito Consignado, Aporte AUTO CAIXA, Financiamento MBA/Pós Graduação, CRÉDMÓVEIS, Financiamento Veículos - Crédito Auto CAIXA, Crédito Pessoal Conta-Salário (CDC Conta-Salário), Crédito Pessoal Automático (CDC Automático), Crédito Pessoal Sênior (CDC Sênior), Crédito Pessoal Turismo (CDC Turismo). Para os produtos Crédito Habitacional e Crédito Aporte Imobiliário, a PAUSA só pode ser solicitada após o pagamento da décima primeira prestação.

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domingo, 18 de novembro de 2012

Estímulo à comida local

O prefeito eleito Firmino Filho (PSDB) talvez devesse prestar atenção a um conceito de produção que para
muitos pode até parecer romântico, mas que ainda assim tem possibilidade de ser economicamente viável: a produção de alimentos de baixo carbono.

O nome pode parecer estranho, mas a ideia é bastante simples. Trata-se de fazer com que as pessoas passem a consumir alimentos produzidos perto de onde moram – o que valoriza a produção local em detrimento do que é produzido a grandes distâncias

A decisão de priorizar, estimular e favorecer o consumo local faz com que se gaste menos combustível fóssil na produção e no transporte dos alimentos. Isso faz cair a emissão de gases do efeito estufa. Faz-se um esforço de salvação do planeta ao mesmo tempo em que se criam meios para gerar mais empregos.

O economista polonês Ignacy Sachs propõe, dentro dessa ótica, o que chama de ‘adensamento conômico’, ou simplesmente fazer com que a produção esteja cada vez mais próxima dos centros de consumo.

Um teresinense pode dispensar uvas, frutas produzidas no Chile, Europa ou Colômbia porque, mesmo que cheguem aqui a preços competitivos, elas têm o defeito de não gerar trabalho localmente e no longo trajeto entre áreas de produção e nossas mesas queimam muito petróleo, seja via querosene de aviação seja pelo diesel de caminhões.

Em um mercado global, com mecanismos de remuneração bastante entrelaçados para cada cadeia produtiva, não é fácil colocar em prática a ideia simples da produção próxima dos centros consumidores. Porém, esta parece ser uma oportunidade muito boa para algumas áreas geográficas fortemente dependentes de compras externas. Caso de Teresina e da maioria das capitais nordestinas.

As capitais do Nordeste e suas respectivas áreas metropolitanas somam, no mínimo, 15 milhões de moradores. É um mercado gigantesco para onde se destinam todos os anos milhões de toneladas de carne, leite e derivados, ovos, frutas, hortaliças e cereais secos.

São bilhões de reais em consumo de alimentos trazidos de estados não nordestinos ou mesmo de outros países. Isso drena recursos financeiros da região, de modo que, especificamente para esse pedaço do mercado regional, é possível, sim, adotar o conceito preconizado pelo professor Sacs de fazer o desenvolvimento para dentro, investindo os ganhos nas comunidades locais ou regionais.

E o que diriam os mortos?


Se eu não estiver enganado de acordo com as leis orgânicas, só se deve colocar nome de logradouros, - diga-se – ruas, praças, pontes, prédios -, de pessoas que passaram desta para outra vida, haja vista que a homenagem é para quem já ganhou seis (sete) palmos de terras abaixo, mesmo sendo um sem-terra.

E o que diria o Conselheiro Saraiva a respeito da mudança da capital Oeiras para Teresina nos idos de 1852? Uma cidade hoje com cerca de 900 (novecentos mil) habitantes com vilas na sua periferia.

Que conversa sairia de um encontro entre Frei Serafim e o ex-governador Miguel Rosa nomes dados a duas das principais avenidas de Teresina, cruzandose num congestionamento em horário de pico a 40º (quarenta graus de temperatura)?

Sem querer desmerecer os homenageados, o que diria o ex-presidente Juscelino de Oliveira Kubitschek que tem o
seu nome em uma ponte que liga a zona Leste ao centro de Teresina sobre o rio Poti que - diga-se de passagem -, teve um pífio “alargamento” para passagem de veículos e uma outra monumental com estais sobre o mesmo rio Poti em homenagem ao mestre de obras Isidório das primeiras edificações de Teresina
recém-inaugurada por Saraiva?

E o que diria Dom Severino e J. F. Kennedy sobre as avenidas em homenagem aos seus nomes quando dos alagamentos em períodos invernosos na capital da chapada do corisco? E o nosso historiador Higino Cunha sobre só agora “tentarem” resolver o problema do cruzamento com a Avenida de Castelo Branco da “enxurrada” de veículos vindos da Ponte Wall Ferraz? E as ruas apertadíssimas do Centro de Teresina: o
que diriam Álvaro Mendes, Coelho Rodrigues, Eliseu Martins, Areolino de Abreu, Simplício Mendes, Desembargador Freitas, Félix Pacheco, Olavo Bilac.
 
Em contrapartida, bem no centro de Teresina, incutida entre o Palácio do Karnak, a Igreja São Benedito e a Agência dos Correios a “menor” avenida do mundo, a Antonino Freire, nem tanto congestionada de veículos, nem de pessoas, dado o seu minúsculo tamanho, deve ter sido por isso que deram um Frei
(o) na Avenida Frei Serafim.




JOSÉ GREGÓRIO DA S. JÚNIOR
ESCRITOR

A Ordem é Avançar!


Durante as quatro últimas semanas usamos este espaço para comprovar a evolução da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí, nos últimos seis anos. O fizemos publicamente porque, em período eleitoral, é normal a oposição tentar lançar uma cortina de fumaça sobre os reais fatos, a fim de confundir o eleitorado. Mas os advogados do Piauí sabem de nossas obras e serviços frente à OAB-PI. Sabem como era a nossa instituição antes de 2007 e sabem como ele é hoje. E têm total ciência também de quem é, de fato, novo e moderno, e de quem representa o retrógrado para a advocacia do nosso estado.
  
Sob nossa direção, saltam aos olhos as realizações. Mas rememoremos. Foram atuações em vários planos: no físico, com a construção de auditório, de novas salas, de sedes de subseções, do Clube do Advogado em Picos. Reforma da Pousada Praia, do Clube do Advogado em Teresina, de salas de advogados na capital e interior, consultórios da Caapi, salas de aula da Esapi, salas de estudo da Biblioteca.

Fomos intransigentes na defesa dos colegas advogados, com a atuação da Comissão de Prerrogativas, com a contratação de profissional, pela Ordem, para a defesa de nossas garantias funcionais, de punições de autoridades que afrontaram nossos direitos ou exacerbaram no lido com os honrosos advogados do Piauí.

Também executamos parcerias com a sociedade, sempre ocupando lugares de destaques nos principais debates que enfocam o respeito a direitos imprescindíveis à coletividade. Isso sem falar nas intervenções em prol de melhorias para o Judiciário, como o recém lançado Pacto pela Justiça do Piauí, além de exigências
de mais estruturas que revertam em bons serviços para a advocacia piauiense, como a ampliação das varas Cíveis e de Família em Teresina.  

Aproveitamos o espaço para aqui listarmos, também, as nossas metas para a gestão 2013 e 1015, que terá um elemento comum com as dos últimos anos: a descentralização da administração, a total e ampla acessibilidade ao presidente, a preocupação com o advogado em início de carreira, a interiorização da Ordem (já iniciada), a responsabilidade em viabilizar as demandas que nos chegam da sociedade, a defesa incondicional dos interesses dos advogados, o fortalecimento da advocacia.

Enfim, prestamos, aqui, contas e enumeramos nossas intenções para a próxima gestão, a fim de que o salto de qualidade experimentado pela OAB-PI, entidade que serve de referência a outras congêneres, justamente por sua representatividade corporativa e social, mantenha o ritmo.
 
A advocacia do Piauí, cada vez mais pujante e crescente, precisa de gestores que conheçam os reais problemas que afligem o advogado no cotidiano. Essa tarefa será por demais árdua a quem conhece nossos percalços meramente por retórica ou historietas. É preciso viver a realidade de fóruns e tribunais, ter experiência e tarimba próprias, ter o olhar da vivência de outras realidades, saber como fazer para avançar no que se encontra tímido.

Nós nos propomos a isso, já iniciamos a transformação e sabemos imprimir o ritmo de nosso fortalecimento como advogados. E, o melhor de tudo: dispomos da confiança de quem nos conhece na militância forense e como cidadão cumpridor de seus compromissos. Confie nisso!



WILLIAN GUIMARÃES
ADVOGADO